O objetivo deste blog é divulgar toda a minha produção poética, sem prejuízo de continuar a ser postada também no Portal de Poesia Rodolfo Pamplona Filho (www.rodolfopamplonafilho.blogspot.com).
A diferença é que, lá, são publicados também textos alheios, em uma interação e comunhão poética, enquanto, aqui, serão divulgados somente textos poéticos (em prosa ou verso) de minha autoria, facilitando o conhecimento da minha reflexão...
Espero que gostem da iniciativa...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Impotência


Impotência

Rodolfo Pamplona Filho
Sofro
a frustração
de não realizar o que quero fazer.
Sinto
a sensação
de incompletude permanente do ser.
Choro
pela emoção
de não saber mais o que dizer.
Morro
pela razão
de não ter o que lutar para viver.
São Paulo, 06 de novembro de 2010.

6 comentários:

  1. Uns dois anos atrás comprei alguns livros de engenharia, que havia deixado há cerca de quinze anos.

    Aquilo é uma tremenda poesia. Poesia para especialistas, e as explicações deixam água na boca.

    Comecei a escrever. Escrevi, escrevi, escrevi.

    Hoje, de madrugada, peguei alguns desses escritos para rever e me surpreendi rindo!

    Foi muita coisa. Tudo errado. No entanto, ao final entendi: o que move aqueles poetas, verdadeiros poetas...,

    É a vaidade.

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  2. Outro dia escrevi algo mais ou menos assim: "...como, e como com farinha, mas não saio de perto de ti...", mais adiante completei: "trabalho aqui, ali e acolá, mas com tudo isso, não se paga o jantar. Que bom! Que bom meu Deus!..."

    Enfim, todo veneno em pequenas doses é remédio!

    Sádico?

    : )

    Abraço Doutor...

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  3. Esse poema é tão denso de sentidos... E é tão humano, amigo poeta. Humano no sentido da humanidade de que nos fala Pessoa quando brada, no seu "poema em linha reta": arre, estou farto de semideuses! Esse é um brado libertador. Nem sempre conseguimos achar que o copo está meio cheio, e é preciso saber que isso faz parte de ser gente.
    Admitir, contudo, como bc fez nesses belos versos, é coisa que depende da humildade dos grandes...
    Beijos, Nanda.

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    Respostas
    1. Amada amiga

      Que bom reencontrá-la aqui no blog!
      Você estava fazendo falta!
      Nunca nos prive de seus comentários, viu?
      E a idéia do poema é essa mesma: ser humano, demasiadamente humano...
      Beijos,

      RPF

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